Qual a importância da fisioterapia na doença de Parkinson?
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O parkinson é uma doença neurológica que se desenvolve quando há certa anormalidade no cérebro, medula espinhal ou terminações nervosas. Diferentemente de outras enfermidades, apresenta sintomas considerados importantes para o diagnóstico precoce. A instabilidade postural, rigidez muscular e comprometimentos motores, normalmente acompanhados por tremores e lentidão, são alguns deles.
Quando não controlada a tempo, a doença pode evoluir e mais complicações podem surgir, como dor na coluna, alteração postural, fraqueza muscular, diminuição da mobilidade global, alteração de marcha, entre outros. Nesse caso, e em diversos outros estágios da doença, a fisioterapia neurológica é essencial.
A fisioterapia neurológica atua diretamente nos distúrbios identificados pelos profissionais e apresentados pelo paciente, mas também na possível evolução do quadro, estabelecendo metas de prevenção e adiamento de possíveis complicações, com exercícios voltados para os princípios neurofisiológicos da facilitação neuromuscular proprioceptiva, como:
- Exercícios fortalecimento;
- Exercícios de alongamento;
- Exercícios de mobilização;
- Exercícios de equilíbrio;
- Treinos de marcha;
- Eletroestimulação;
- Terapias manuais, entre outros.
Saiba para que serve cada tipo de exercício
Os exercícios de fortalecimento são ideais para manutenção da mobilidade e diminuição da rigidez muscular, pois ajuda a melhorar alterações posturais e queixa álgica, principalmente, localizada na região lombar, torácica e cervical do paciente.
Os exercícios de equilíbrio são fundamentais pelo seu alto risco de queda desses pacientes, e neles sugere-se movimentos mais funcionais com sequências e coordenação, que gerem estabilidade nas articulações trabalhadas, fazendo com que o corpo tenha que reequilibrar o máximo possível, para retornar ao centro de gravidade de forma correta.
Os exercícios de mobilização servem para movimentar as articulações dos braços (ombros, cotovelos e punhos), mãos, pernas (quadril, joelhos e tornozelos) e pés, evitando que fiquem endurecidas. Repetidos lentamente e, geralmente, feitos antes do exercício de alongamento.
Além de flexibilidade e aumento dos movimentos, os exercícios de alongamento preparam a musculatura para os próximos exercícios. Reduzem tensão muscular e durante o tratamento de fisioterapia, possibilitam movimentos mais amplos, e feitos com frequência, melhoram a circulação sanguínea, ampliam a mobilidade articular e fortalecem ligamentos e tendões.
Os treinos de marcha devem ser avaliados diante da necessidade aparente, sendo explicado e ajustado com o paciente para melhor adaptação, visando a aquisição de caminhada, que inclui ações específicas em superfícies planas, instáveis ou escadas.
A eletroestimulação utiliza o peso do corpo e auxílio de acessórios, para aumentar a força muscular do paciente, sem causar fadiga. É muito importante, pois a corrente elétrica usada no tratamento passa pelos nervos motores que, por sua vez, estimulam fibras musculares.
Terapias manuais incluem o tratamento de saúde na fisioterapia em várias áreas. O Objetivo principal é reduzir a dor, alinhar complexos articulares, restabelecer a sinergia do movimento e assim restabelecer a função, e aqui na Progredir iremos escolher as melhores abordagens para o seu tipo de caso!
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